segunda-feira, 21 de maio de 2012

A CImeira do G8 - Camp David

As posições das partes coincidiram em relação à Síria, ao Irão e à Coreia do Norte. O G8, em particular, destacou unanimemente que o Governo sírio e todas as partes envolvidas no conflito devem cumprir imediata e plenamente os seus compromissos no quadro do Plano do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan.

Os líderes mundiais foram também unânimes ao declarar que o Irão não deve ter armas nucleares. O problema não consiste apenas em métodos que podem não admitir que esse país seja uma potência nuclear.

Outro resultado importante da cimeira foi o acordo sobre a formação de um fundo especial de ajuda aos países árabes pelos quais rolou uma onda de revoluções. O seu capital inicial constituirá 250 milhões de dólares. Ao mesmo tempo, a constituição do fundo não será impedida pelo fato de os líderes mundiais continuarem a interpretar diferentemente as consequências sociais e políticas das revoluções árabes.

Habitualmente, o G8 destaca menos atenção aos problemas económicos. Esta é uma prerrogativa do G20. Entretanto, a situação na Grécia é tal que foi impossível ignorá-la. A preocupação dos líderes foi ligada em primeiro lugar à Grécia. A respetiva posição em relação ao país foi incluída no comunicado final.
Os líderes mundiais manifestaram-se contra a saída da Grécia da eurozona. No quadro das discussões foram referidos montantes para ajudar a resolver a crise europeia da dívida iguais aos meios investidos no restabelecimento da Europa após a Segunda Guerra Mundial – cerca de 12,4 mil milhões de dólares.
Em geral, o G8 refletiu a firmeza dos líderes mundiais de continuar a buscar soluções conjuntas das situações críticas – tanto na política, como na economia.

Esperemos para o bem de todos que realmente as decisões dos oito mais ricos do Sistema Internacional ,consigam a aplicar algumas das propostas preconizadas na cimeira. Nomeadamente numa aposta no Crescimento económico. Espero  o fim desta austoridade cega que nos tem conduzido uma das piores crises ecnómicas e sociais das últimas decadas. Espero também que sejam introduzidas regras mais firmes de controle do sistema financeiro, que a política começe libertar-se da hegemónia desse poder.     

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