A Basílica de São Pedro é uma das minhas Igrejas preferidas. Mas o motivo por essa preferência não se deve ao facto de ser lugar onde se situa o sepulcro do apostolo São Pedro, a verdadeira causa está por um lado na Pietá de Miguel Ângelo que me provoca sempre uma vontade de chorar. Por último é o Baldaquino barroco de Bernini. situado no centro da igreja, com uma altura de 29 m sobre o altar-mor, é uma obra de arte extraordinária. O altar que só é usado pelo papa ergue-se no local exacto do sepulcro do apostolo e foi feito em bronze retirado do Panteão.
Depois temos a Capela Sistina que foi concluída em 1484, sob a supervisão do papa Sisto IV, e desde do século XVI que é utilizado para o conclave que elege o Sumo Pontífice. Os meus Frescos preferidos são Deus separando a Luz das trevas; a Tentação de Cristo e o Juízo Final que provocou um enorme escândalo na época devido a enorme quantidade de corpos despidos. Mas Miguel Ângelo com este trabalho fabuloso ficará para sempre ligado esta capela. Alias a maioria das pessoas que visitam a capela é para ver a referida obra de arte .
Uma das minhas Igrejas preferidas de Roma é Il Gesù que foi a primeira a ser construída pelos Jesuítas na cidade. A abóbada da Igreja é magnifica. foi realizada por Il Baciccia, os espaços bidimensionais e tridimensionais fundem-se, e as figuras parecem chegar ao céu. Outra verdadeira obra de arte é o túmulo de São Inácio de Loiola fundador da referida ordem. O túmulo é feito em Mármore e bronze, e com colunas incrustadas em lápis-lazúli. Por último umas das minhas igrejas que vou fazer referencia no meu texto de hoje é San Francesco a Ripa. Esta igreja do século XVIII, situada no local onde São Francisco de Assis viveu na sua estadia em Roma. Eu identificou-me imenso com os ideias deste enorme santo que viveu de uma forma humilde e trabalhando em prol dos pobres e oprimidos. Por último tenho a referir que não são só os monumentos religiosos que fazem da Cidade Eterna umas das minhas cidades. Sou verdadeiramente apaixonado pelas suas fontes nomeadamente a de Trevi que foi completada por Nicolò Salvi, em 1735 durante o papado de Clemente XII. O nome refere os três caminhos que aqui convergiam. Amo a tradição, de se ter de atirar uma primeira moeda de costas para fonte, por cima do ombro para garantir o seu regresso a Roma e uma segunda para encontrar o amor em Itália. Também sou apreciador de alguns Obeliscos que existem na cidade. O meu preferido chama-se Elefantino. Este obelisco de granito vermelho é o mais pequeno de Roma. O elefante de mármore branco que o parece transportar foi esculpido por Ercole Ferrata, segundo um desenho do famoso Berlini. O paquiderme simboliza as virtudes que servem de fundamento a fé cristã. Noutros dias continuarei a falar da cidade eterna e dos seus imensos encantos.
A Foto que aparece no Texto é da Igreja Il Gesù.
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