domingo, 29 de julho de 2012

Como Governar o mundo.

O titulo do texto deve-se ao titulo do livro do autor especialista em relações internacionais indiano chamado Parag Khanna. Nasceu em 1977, licenciou-se em Relações internacionais na Georgetown, fez o seu Mestrado em Segurança Internacional na Universidade Livre de Berlim e finalmente doutorou-se na London School of Economics. É analista do Council on Foreign Relations e também menbro do Conselho do Indepedent Diplomat. No referido livro apresenta ao público este período caótico que estamos a viver que se assemelha à Idade Média, com os impérios asiáticos, forças armadas ocidentais, califados do Médio Oriente, cidades estado magnéticas, poderosas corporações, clãs elitistas, religiosos fanáticos, hordas tribais e meios de comunicação potentes numa tempestade cada vez mais imprevisível e perigosa. Mas tal como a Idade Média que deu lugar ao renascimento. O autor acredita que o nosso tempo pode-se tornar-se também numa era grandiosa e iluminada. Esta obra é um manifesto inovador do ponto de vista diplomático num mundo sem fronteiras. Este mesmo autor tem um livro chamado "O Segundo Mundo" que propõe uma teoria original capaz de explicar as complexas dinâmicas que estão a regular a política global neste inicio de século. Segundo ele, o mercado geopolítico é dominado pelo que se designa como os "três Impérios" , três superpotências do Primeiro mundo, os Estados Unidos, a Europa e a China que competem para atrair para as suas orbitas os países que se enquadram no conceito de "Segundo mundo", regiões estratégicas situadas na Europa de Leste, na Ásia Central, no Médio Oriente e Extremo Oriente e na América Latina. Para os três Impérios , controlar os recursos energéticos e naturais, assim como os governos dessas nações será decisivo. Esses países são considerados de Segundo Mundo porque tem algumas características de Primeiro Mundo, mas noutras ainda são considerados de Terceiro mundo. Outros autores lhes chamam de potencias emergentes. Esses países estão em ascensão  e já começam também, a conseguirem serem concorrentes do Primeiro mundo no Terceiro mundo.


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