As posições das partes coincidiram em relação à Síria, ao Irão e à
Coreia do Norte. O G8, em particular, destacou unanimemente que o Governo sírio
e todas as partes envolvidas no conflito devem cumprir imediata e plenamente os
seus compromissos no quadro do Plano do enviado especial da ONU e da Liga Árabe,
Kofi Annan.
Os líderes mundiais foram também unânimes ao declarar que o Irão
não deve ter armas nucleares. O problema não consiste apenas em métodos que
podem não admitir que esse país seja uma potência nuclear.
Outro resultado importante da cimeira foi o acordo sobre a
formação de um fundo especial de ajuda aos países árabes pelos quais rolou uma
onda de revoluções. O seu capital inicial constituirá 250 milhões de dólares. Ao
mesmo tempo, a constituição do fundo não será impedida pelo fato de os líderes
mundiais continuarem a interpretar diferentemente as consequências sociais e
políticas das revoluções árabes.
Habitualmente, o G8 destaca menos atenção aos problemas
económicos. Esta é uma prerrogativa do G20. Entretanto, a situação na Grécia é
tal que foi impossível ignorá-la. A preocupação dos líderes foi ligada em
primeiro lugar à Grécia. A respetiva posição em relação ao país foi incluída no
comunicado final.
Os líderes mundiais manifestaram-se contra a saída da Grécia da
eurozona. No quadro das discussões foram referidos montantes para ajudar a
resolver a crise europeia da dívida iguais aos meios investidos no
restabelecimento da Europa após a Segunda Guerra Mundial – cerca de 12,4 mil
milhões de dólares.
Em geral, o G8 refletiu a firmeza dos líderes mundiais de
continuar a buscar soluções conjuntas das situações críticas – tanto na
política, como na economia.
Esperemos para o bem de todos que realmente as decisões dos oito mais ricos do Sistema Internacional ,consigam a aplicar algumas das propostas preconizadas na cimeira. Nomeadamente numa aposta no Crescimento económico. Espero o fim desta austoridade cega que nos tem conduzido uma das piores crises ecnómicas e sociais das últimas decadas. Espero também que sejam introduzidas regras mais firmes de controle do sistema financeiro, que a política começe libertar-se da hegemónia desse poder.
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